dados – Novum Internet https://www.novumnet.com.br Mon, 09 Jan 2023 16:52:35 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://www.novumnet.com.br/wp-content/uploads/2023/01/cropped-favicon-novum-32x32.png dados – Novum Internet https://www.novumnet.com.br 32 32 Disponibilizar dados pessoais online traz mais riscos do que benefícios. https://www.novumnet.com.br/2020/10/02/disponibilizar-dados-internet-riscos/ https://www.novumnet.com.br/2020/10/02/disponibilizar-dados-internet-riscos/#respond Fri, 02 Oct 2020 18:50:34 +0000 https://www.novumnet.com.br/?p=6998 A pesquisa TIC COVID-19, divulgada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.Br) nesta quinta-feira, 1º, mostra que mais da metade dos entrevistados reconhece que disponibilizar seus dados pessoais na Internet para governos e empresas traz mais riscos do que benefícios.

Os entrevistados também mostraram que têm medo do roubo de identidade e de serem vitimas de fraudes, a partir do uso inadequado de seus dados.

A pesquisa, realizada durante o período da pandemia ocasionada pelo coronavírus (Covid-19), aponta que as preocupações apontadas pelos usuários em relação ao uso de seus dados pessoais foram: prejuízo financeiro por fraudes bancárias (32%), roubo de identidade (23%), invasão de privacidade (21%) e venda de dados para terceiros (13%).

Quando avaliado por classe, o prejuízo por fraude bancária foi mais citado entre os indivíduos das classes AB, enquanto o roubo de identidade e a invasão de privacidade foram mais mencionados por usuários nas classes DE.

Uso de aplicativos

A pesquisa realizada pelo CGI.Br aponta também que a proporção dos usuários de Internet que não baixariam aplicativos com informações sobre Covid-19 foi maior nas classes DE (25%) e entre os idosos (26% dos com 60 anos ou mais).

A proporção dos que já baixaram ou certamente baixariam é maior entre as pessoas com 16 e 24 anos (48%) e na região Nordeste (53%).

Já a propensão a baixar aplicativos que notificam sobre o contato com pessoas infectadas pelo coronavírus foi maior: 60% dos usuários afirmaram que com certeza baixariam e outros 25% disseram que provavelmente o fariam.

Os motivos mais citados pelos usuários para não baixar aplicativos foram a falta de interesse (46%), seguida pela decisão de evitar a ansiedade (43%).

Os usuários também mencionaram se preocupar com vigilância por parte do governo após a pandemia (42%), além de motivos como não acreditar que o aplicativo impeça a identificação (39%) e não querer que o governo acesse seus dados de geolocalização (39%).

Uso do celular

A conectividade pelo celular continua sendo o maior meio de acesso à Internet dos entrevistados: 74% dos entrevistados usam tanto conexão Wi-Fi ou conexão 3G, 4G para acessar os serviços públicos ofertados pelo governo durante a pandemia. Separadamente, o Wi-Fi é utilizado como conexão exclusiva por 20% dos entrevistados, enquanto a 3G/4G por apenas 6%.

Fonte: Teletime.

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LGPD tem vigência aprovada e entidades apoiam adequação dos ISPs. https://www.novumnet.com.br/2020/09/02/lgpd-anpd-vigor-isps/ https://www.novumnet.com.br/2020/09/02/lgpd-anpd-vigor-isps/#respond Wed, 02 Sep 2020 13:57:57 +0000 https://www.novumnet.com.br/?p=6955 ABRINT FEZ CARTILHA E MANTÉM CONVERSAS COM ASSOCIADOS; TELCOMP REIVINDICA INSTALAÇÃO CÉLERE DA ANPD

Depois de idas e vindas, o Senado bateu o martelo e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor.

Isso sem a constituição da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), já que as sanções administrativas não valerão antes de agosto de 2021. Para valer, a lei ainda depende da sanção presidencial.

Cristiane Sanches, do conselho de Administração da Associação Brasileira de Provedor de Internet e Telecomunicações (Abrint), disse que as conversas com os associados estão adiantadas e acredita que em alguns dos ISPs já é possível encontrar a indicação do Data Protection Officer (DPO). Porém, entende que nem todos estão na mesma situação.

Segundo Cristiane, a Abrint distribuiu uma cartilha bem completa, mapeando todo o processo de tratamento de dados, modelos de contratos, contratação de pessoal e até apresentação de cenários.

Para ela, o maior trabalho dos provedores é mapear os seus processos para depois definir como será o tratamento.

Acredita, no entanto, que ainda há dúvidas e que a não instalação da ANPD pode dificultar.

Uma dessas dúvidas, de acordo com Cristiane, é o tratamento dado ao IP do cliente.

Por isso, supõe que no primeiro momento haverá judicialização das dúvidas sobre tratamento de dados.

Ela defende que a autoridade seja criada emergencialmente por decreto.

LGPD – TELCOMP

Para o presidente executivo da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (TelComp), João Moura, lei é lei e é preciso fazer todo o esforço para cumpri-la da melhor forma possível. “Teremos um período para assimilar, na prática, as obrigações”, disse.

Defende, entretanto, a criação da ANPD o mais rápido possível, pois acredita que terá muita importância nessa fase inicial.

LGPD – PROCON, MP E JUSTIÇA

Segundo a advogada Lívia Fabor, especialista em Compliance e Ética Corporativa do Martinelli Advogados, nesse primeiro momento, qualquer irregularidade pode ser denunciada no Procon, Ministério Público ou diretamente na Justiça, órgãos que estão preparados para atuar nessa questão. Até porque, as sanções administrativas só passam a valer a partir de agosto de 2021, afirma.

Sobre os encargos impostos pela lei às pequenas empresas, a advogada afirma que a norma é para qualquer pessoa jurídica, independentemente do tamanho e que teve tempo para se adequar ao que é pedido.

Mas acredita que soluções diferentes podem ser adotadas para empresas de diversos ramos que, de alguma forma, armazenam dados pessoais.

“Pode ter diferentes níveis de adequação, a depender da complexidade do tratamento de dados, mas treinamento, mudanças de atitudes podem fazer a diferença”, disse.

No caso dos ISPs, Lívia disse que é preciso fazer investimento para adequação à lei em segurança e arquitetura da rede, mas essas necessidades são percebidas já na análise de risco e elas precisam ser atendidas.

“Empresas 100% digitais são mais suscetíveis a ataques cibernéticos, por isso a lei não fez diferenciação em relação ao tamanho das companhias”, disse.

Fonte: PontoISP.

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